QUEM É MAIS CORRUPTO, O POVO OU O GOVERNO?

Desde quando me entendo por gente, vejo reclamações da corrupção dos políticos em Brasilia, nas assembléia legislativas dos estados e nas câmaras e prefeituras. Aqui é comum politico ser taxado de ladrão, corrupto e outras coisas que nem convêm colocar aqui. 

Mas, há um porém, em tudo isso, afinal quem elege os políticos? Observo que os mesmo políticos que são taxados de corruptos e ladrões, com ficha suja, a extrema maioria deles sempre ganham as eleições.
Ora, quem votou neles? Como conseguiram em meio a tantos candidatos que se dizem honestos e castos, vencerem as eleições nas urnas?  

A Resposta é simples, com o voto do eleitor, que se diz tão honesto e esclarecido que votou em candidatos corruptos e ladrões. As vezes em troca de um pequeno favor.

Quantos eleitores se vendem por uma cesta básica, por materiais de construção, por uma conta de água ou de luz? Ou por uma dentadura ou remédio? Por um botijão de gás? Como tais eleitores se viram em épocas fora de eleição? 

Como podem o eleitorado brasileiro cobrar honestidade dos políticos, quando a maioria desse eleitorado foi vendida, ou trocou seu voto por alguma micharia? 

É Obvio que há eleitores honestos e sábios na hora de votar, mas, o numero desses eleitores é tão pífio que o congresso, o senado, o planalto, as assembléia legislativas e câmaras de vereadores continuam abarrotadas de corruptos e ladrões, com breves ressalvas. 

Não seria os políticos Brasileiros o reflexo de cada cidadão em seu lar?  Pois, alguns na hora do troco, não devolvem a justa diferença, e que são tão desonestos em seus negocos quantos seus representantes? 

Claro que há cidadãos honestos, mas o números desses é tão simbólico que se reforça o  que Rui Barbosa disse: 


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 41, t. 3, 1914. p. 86

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