BRASIL, UM PAÍS DIVIDIDO EM 03

                        Neste domingo 26 de outubro de 2014, o Brasil ficou dividido em três grupos: candidata Dilma Rousseff (PT) com 51 % das intenções de votos válidos, o candidato Aécio Neves (PSDB) com 48% e o intrigante grupo de nem Dilma (PT), nem Aécio (PSDB) com 27% somando nulos, brancos e abstenções.
Foi espantoso o numero de abstenções,chegou ao índice 21,10% do eleitorado, chegando a marca dos 30.137.479 milhões de eleitores. Uma votação superior aos votos da candidata Marina Silva (PSB) no primeiro turno que contabilizou 22 milhões de votos. É logico que alguns por razões óbvias não puderam votar, votar e daí justificaram seu voto. Entre os nulos e brancos podemos dizer que alguns erraram na hora de votar, mas, imagino que seja uma porcentagem, pífia que não chega a 10% dos 7 milhões de votos que foi o resultado da soma de brancos e nulos.
 Todavia, se contabilizar as abstenções com os votos nulos e brancos o número chega a mais de 37 milhões de eleitores, ou seja por alguma razão ou por outra, muitos eleitores não colocaram como prioridade o voto em Aécio (PSDB) ou Dilma (PT).
                             Alguns votaram em Dilma para evitar Aécio e o PSDB, outros votaram em Aécio para evitar Dilma e o PT.
                              Então temos um país dividido em três, o primeiro grupo os simpatizantes de Dilma e PT, o segundo grupo os simpatizantes de Aécio e o PSDB e o terceiro grupo os antipatizante de PT, PSDB, Dilma e Aécio.   
                            O Resultado da eleição trás um alerta para o PSDB que teve que amargar sua quarta derrota consecutiva no segundo turno para o PT. E um alerta para o PT ganhou com uma diferença apertada do PSDB. Ambos PT e PSDB não conseguiram conquistar votos desse seleto grupo que estão "cansados e/ou descontentes com PT e PSDB. 
                           Dos 100% dos eleitores brasileiros Dilma (PT) atraiu cerca de 37%, Aécio cerca de 35%, os "Descontentes" com Dilma (PT) e Aécio (PSDB) chegaram a 27%, um total respeitoso e expressivo. 
                        Esse percentual pode crescer ainda mais se deduzir que muita gente que não gosta do PT e/ou de Dilma votou no Aécio, não porque gosta do Aécio/PSDB, e sim por achar menos "pior". O mesmo ocorreu com uma parcela dos que votaram em Dilma (PT) para evitar Aécio e/ou PSDB, achando menos pior. Estes com certeza pode aderir a um terceiro partido e/ou candidato como ocorreu em 1989, quando muitos especialistas achavam a disputa polarizada entre Lula e Brizola, surgindo Fernando Collor de surpresa.     

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