Dízimo: Somente o Povo Hebreu deve Contribuir?
Destilam-se na
Internet vídeos e estudos que declaram que o Dízimo é coisa exclusivamente para
judeus, e não para nós, gentios. Tal ensino tem respaldo bíblico? Talvez! Pois
os respaldos que utilizam estão sendo deturpada à luz da Bíblia.
O Texto utilizado é justamente Malaquias 3:10:
Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais,
sim, toda esta nação.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu,
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu,
e não derramar sobre vós uma
bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
Malaquias 3:8-10
Malaquias 3:8-10
Quando
analisamos a historicidade do texto nos deparamos com a seguinte situação do
Povo de Israel/Judeus naquele tempo.
Outrora
Israel era uma só nação, composta de 12 tribos; Rubem, Simeão, Levi, Judá, Dã,
Naftali, Zebulom, Issacar, Gade, Aser, José e Benjamin, os doze filhos de Jacó,
filho de Isaque, filho de Abraão, nosso pai na Fé e grande patriarca do povo
Hebreu. Salientando que a tribo de José foi dividida em duas tribos: Manassés e
Efraim.
Este povo
ficou cativo no Egito antigo por cerca de 430 anos, depois foi liberto com a
forte de Jeová dos Exércitos.
O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de
quatrocentos e trinta anos.Êxodo 12:40
E aconteceu que, passados os
quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do SENHOR
saíram da terra do Egito.
Depois de
libertos do jugo do Egito passaram cerca de 40 anos no deserto se abrigando em
tendas, vencendo algumas batalhas que lhe davam posse legal de terras, que
manavam leite e mel.
Houve
o período dos Juízes, depois o Reinado Coeso (Unido) por 120 anos, 40 anos do
Reinado de Saul, mais 40 anos de reinado de Davi, e por mais 40 anos de Reinado
de Salomão, totalizando 120 anos a duração do Reino Unido. Depois que Salomão foi
sucedido por seu filho Roboão, o Reinado foi dividido em dois blocos, um Bloco
com 10 tribos, Reino de Israel tendo como sede administrativa Samaria, sendo
Rei de Israel Jeroboão, filho de Nebate, o que restou para Roboão foram duas
tribos Judá e Benjamim ao Sul, formando o Reino de Judá, fazendo Jerusalém como
sede administrativa.
O
Reinado de Israel não foi muito longe, logo foi abatido pela Assiria que o fez
cativo, quanto ao Reinado de Judá foi um pouco além, até a queda de Jerusalém
por volta de 586, pelos Babilônios.
*Queda do Reino de Israel
No seu 14.º ano, Senaquiribe invade Reino de Judá. Conquista de Laquis. Jerusalém é sitiada, mas não chega a conquista-la. Nesse tempo, Taraka (na Bíblia, chamado de "Tiraca") era o Rei do Egipto. Recebe a visita de emissários de Madruque-apal-iddina II (na Bíblia, chamado de Medroaque-Baladã ou Madruque-Baladã), que se tornara Rei de Babilónia. Arqueologia: relevos de Laquis (Museu Britânico), Prisma de Senaqueribe (Instituto Oriental da Universidade de Chicago), Inscrição de Siloé (Museu Arqueológico de Istambul), Túnel de Siloé. Fontes escritas: textos históricos assírios (Anais de Tiglat-Pileser III e Sargão II), as óstracas da Samaria e de Láquish e alguns livros bíblicos (Reis I e II; Crónicas, I e II; Amós, Oseias e Isaías). A par destas, os testemunhos arqueológicos provenientes das escavações de tells. Asdode sargão II Assassinato de Senaqueribe por seus próprios filhos (2 Reis 19:37), como registrado nos anais de seu filho Esar-Hadom. Queda de Nínive como predito pelos profetas Naum e Sofonias (2:13-15), registrado no Tablete de Nabopolazar.
§ Manassés, filho do Rei Ezequias, reinou por 55 anos. Foi levado como prisioneiro
para Babilónia. (II Crónicas 33:11) Tornou-se rei tributário de Esar-Hadom,
Rei da Assíria.
§ No seu 12.º ano, início a reforma religiosa no Reino de Judá.
§ No seu 18.º ano, achou-se "o livro da Lei de Moisés".
Realiza-se uma celebração ímpar da Páscoa.
§ Morre ao tentar deter o exército de Neco II,
na Batalha de Megido, em 609 a.C..
A conquista definitiva de Harã e
a derrota Assur-Uballit II pelos
babilónicos, marca o fim do Império Assírio.
*(Fonte:
Wikipédia)
*Últimos
Reis de Judá
Jeoacaz, filho de Josias, torna-se rei durante 3 meses. (609 a.C.) Foi chamado a Ribla e deposto por Neco II. É levado prisioneiro para o Egipto. Em seu lugar, Neco escolhe Jeoaquim, filho de Josias, como Rei de Judá.
§ Jeoaquim (ou Jeoiaquim, também chamado de Eliaquim), filho de
Josias, reinou por 11 anos. (608 a.C. a 598 a.C.) Tornou-se rei tributário de
Neco II. Logo após a Batalha de Carquermish, em 605 a.C.,
Nabucodonosor é aclamado Rei de Babilónia. O seu 1.º ano de reinado foi o 4.º
ano de reinado de Jeoaquim. O Rei de Judá torna-se rei tributário de Nabucodonosor II (isto
é, Judá passou a "servir o Rei de Babilónia"). Ao fim de 2 anos,
Jeoaquim se rebelou e procura o auxílio do Egipto.
§ Joaquim (também chamado de Jeconias),
filho de Jeoaquim, reinou por 3 meses e 10 dias. No 8.º ano de reinado de
Nabucodonosor II, em 598 a.C., Jerusalém é sitiada e o Rei de Judá rende-se. Ocorre
a primeira deportação.
§ Zedequias (Matanias), filho de Josias, reinou por 11 anos. (598 a.C. a 587
a.C.) Jerusalém é sitiada e conquistada, no 19.º ano de reinado de
Nabucodonosor II, em 587 a.C.). Nesse tempo, Apriés era
o Rei do Egipto. (Jeremias 44:30; 37:5-11) Os habitantes são deportados em
massa para Babilónia. A cidade e seu Templo são destruidos. Após o assassínio
do Governador Gedalias, o restante dos judeus foge para o Egipto e a terra
de Judá fica sem habitantes. Nesse tempo, Baalins era o Rei de Amon.
§ Jeremias 39:3 nomeia os príncipes de Nabucodonosor presentes no sitio
final de Jerusalém. Veja Neriglissar e Nebo-Sarsequim.
§ A destruição de Jerusalém ocorreu quando Apriés (na
Bíblia, chamado Hofra)
era Rei do Egipto. Segundo a cronologia egípcia, Apriés começou a reinar em 589 a.C..
§ VAT 4956 (Museu Britânico) fixa astronómicamente o 37.º ano de
Nabucodonosor em 568 a.C.. Estabelece 605 a.C. como
seu ano de ascensão. O texto cuneiforme fragmentado menciona uma batalha
travada por Nabucodonosor II contra Amasis II. Segundo a cronologia egípcia,
Amasis II começou a reinar em 570 a.C..
*(Fonte
Wikipédia)
O
Profeta Malaquias quando Profetizou a passagem de Ml 3:8-12, o povo judeu estava
debaixo do jugo de Babilônia, logo não era mais nação e sim uma Província do
Império Babilônica (Nação). Ou seja, Nos tempos atuais, Babilônia seria a Nação
(país) e Judá seria um Estado.
Portanto quando Malaquias vaticinou: Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais sim, toda esta
nação.
Referia-se
ao povo judeus/Israel e toda a nação babilônica que por sua vez era gentílica, isso
inclui a negligencia até mesmo dos povos vizinhos gentílicos.
Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Jó 41: 10-11
Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.
Levítico 27: 29-30
É
dever de todos que comem e bebem dessa terra, do bom e do melhor retribuir ao
SENHOR aquilo que lhe é devido, o
dízimo, existia antes da Lei, na Lei foi estabelecido regras de como
devolve-lo, no Novo testamento foi apresentado ao escribas e fariseus como
DEVER. (Mt. 23:23)
É
correto e coerente aproveitar da terra e não retibuir nada ao dono? É justa
negar a Deus a sua parte? Nâo ensinou Jesus a dar a Cesar o que é de Cesar e a
Deus o que é de Deus? Afinal a quem pertence o Dízimo, a Deus ou nós?
O Dizimo antes da Lei e na Graça
Porque este
Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao
encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi,
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi,
que recebe
dízimos, pagou dízimos.
Hebreus 7:1-9
Hebreus 7:1-9
Melquisedeque
era gentio e não um hebreu propriamente dito, pois nada sabemos de sua
genealogia. SE como gentio recebia dízimo, o que impedia um gentio
(estrangeiro) a trazer o dízimo à casa do Senhor? O Dízimo era um ato de
praticado não só pelo povo hebreu, mas também homens e mulheres de Deus pertencentes
a outras nações.
Jesus
apresentando o Dizimo como um Dever
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Mateus 23:22-23
Fidelidade (Fé) Porventura
posso afirmar a minha negando o Dízimo? Que fé eu tenho, se não tenho coragem
para devolver o dízimo ao Senhor? A Palavra Fé no grego também denota
Fidelidade, que fidelidade seria essa se o dízimo não é devolvido?
Misericórdia: Pode alguém ser misericórdia se não se
compadece da Obra de Deus? O Dizimo não é utilizado para suprir as necessidades
da Casa do Senhor e de seus servos? Como
expresso misericórdia sem devolver meu dízimo?
Justiça: serei
justo se eu negar a Deus o que é de seu direito? Como poderei ser justo, se sou
desonesto comigo mesmo e com Deus financeiramente? É um ato de Justiça negar o
Dízimo?
O VÍDEO ABAIXO DE WILLIAN COLGATE FIEL DIZIMISTA
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